Vocês acreditam que a Saraiva tá tirando uma com a minha cara??!!!!
Pois é. Lembram-se da compra dos 5 livros que fiz??? Pois bem, até agora os filhos-da-mãe não me enviaram. As desculpas? As piores possíveis!!!
Primeiro alegaram que o endereço estava incompleto. Ah,fala sério... nome da rua, número, andar, sala, bairro, CEP, cidade e estado. O que eles querem mais? Ah, já sei.... esqueci de colocar o país!
Ninguém merece. Depois de ligar na central de atendimento e informar novamente o endereço (sem alteração alguma), pediram que eu aguardasse 5 dias. 5 DIAS!!! Isso porque o prazo de entrega era de 1 dia útil, mas tudo bem. Depois de cinco dias me disseram que os livros tinham acabado de chegar ao estoque, então seriam necessários mais 3 dias úteis para que me enviassem. Aí não agüentei.
Pára! PÁRA TUDO! Pensei em gritar, xingar, ofender a mãe da coitada da atendente, ir até a Saraiva mais próxima e sair rasgando vários livros, abrir uma reclamação no Procon (mesmo sabendo que ele não resolve nada e depois ia querer partir para a ignorância com ele também), entre outras atitudes enlouquecidas. Mas então parei, pensei e resolvi falar a única coisa que valeria a pena e resolveria o caso. Eu disse bem calma: “Não, não e não (enquanto a atendente ainda tentava me explicar o fluxo das entregas e devoluções de mercadoria)... Cancela T-U-D-O! C-A-N-C-E-L-A agora (enquanto ela tentava me acalmar).” Obviamente que não fui tããão fina assim. Xinguei um “pouquinho” a atendente, a Saraiva, o fluxo de blá blá blá deles, os preços dos livros, mais um pouquinho a atendente e depois que anotei o número do protocolo, desliguei na cara dela! Sei que foi uma coisa muito feia, mas precisava exteriorizar minha raiva. Lógico que, depois que desliguei, me senti mal por tudo aquilo, mas aí lembrei que a atendente informou que o prazo para cancelamento era de 5 dias, então xinguei-a mais um pouquinho em pensamento! O pior de tudo é que até agora a compra não foi cancelada, tive que pagar a primeira parcela que já havia sido debitada no meu cartão de crédito e ainda gastar com outro livro, pois não consigo ficar sem ler. Ah, sabem onde comprei esse outro livro? Na loja da, da, da.... Saraiva, é claro! Sei lá, as vezes acho que sou mulher de malandro, mesmo!
Isso me lembrou que essa não foi a primeira vez que a Saraiva me fez passar como idiota. No natal do ano passado, eu decidi presentear minha mãe com um livro. Era um lançamento da Marília Gabriela, chamado “Eu que amo tanto”. Pegando um gancho no livro, li-o em 1 noite. Envolvente, sensível, emocionante, chocante, real. Poderia citar “n” adjetivos, ou melhor 13, pois o livro conta a história de 13 mulheres que amam demais. São depoimentos de mulheres que freqüentam o MADA – Mulheres que Amam Demais Anônimas. Como sou uma mulher muito tranqüila com relação a homem (não entendam isso como excesso de ego ou falta de modéstia), achei todas as histórias surreais. Já sofri por amor (paixão, melhor dizendo), já chorei por homem (moleque, que fique claro), já fiz algumas “loucurinhas” por alguns deles (minha mãe e a Debah – amigona – que o digam), já tomei porre para afogar as mágoas, já beijei por carência, e tantas outras coisas que fazemos, e que são normais quando estamos loucamente apaixonadas. Mas depois de fazer cada uma dessas coisas batia um vazio tão grande. Uma dor na consciência e uma vontade de voltar no tempo e desfazer algumas atitudes. Mas sabia que não era possível e também não tinha como ficar chorando pelo leite derramado. Então, logo dava um jeito de melhorar o meu astral, tirar aquelas situações fatídicas da minha cabeça e pensar que nunca mais faria aquilo. E, para ser sincera, realmente nunca mais fiz algumas destas coisas. Sempre tirava uma lição desses tombos e me esforçava para agir diferente. Mas diante deste livro, das histórias que li, fiquei atônita. Para mim é muito difícil entender como algumas mulheres conseguem perder, ou as vezes nem ter, o amor próprio. Como se submetem à algumas situações de uma forma tão natural. Logo na primeira história percebi que não poderia lê-lo com críticas ou julgamentos. É necessário abster-se desses pensamentos para sentir cada história. Desta forma, ao final do livro você sente um vazio grande por cada uma delas e deseja que cada uma encontre seu caminho e seja muito feliz. É curioso perceber também que todas tiveram uma infância conturbada e, mais uma vez, chegar a conclusão que a estrutura familiar contribui muito para a formação de um indivíduo. Muito embora, lógico, isso não serve como muleta. Sou filha de pais separados desde meus 8 anos de idade e fora todas as minhas excentricidades, tenho uma personalidade muito tranqüila. Mas que interfere em alguma coisinha, interfere. Mas, voltando ao assunto Saraiva, pedi para que o livro fosse entregue em uma das lojas, pois fiquei com medo de não chegar em casa a tempo (era uma data próxima ao natal). Olha, a dor de cabeça foi tanta que quase, por muito pouco (na verdade por conta de um pequenino escândalo que fiz) o natal não chegava antes do livro. Realmente, só por Deus...
Bom, partindo para um assunto mais light, o livro que comprei para me acalmar do ocorrido e me distrair foi Férias, da Marian Keyes. Depois faço um post a respeito.
Té mais.
Pois é. Lembram-se da compra dos 5 livros que fiz??? Pois bem, até agora os filhos-da-mãe não me enviaram. As desculpas? As piores possíveis!!!
Primeiro alegaram que o endereço estava incompleto. Ah,fala sério... nome da rua, número, andar, sala, bairro, CEP, cidade e estado. O que eles querem mais? Ah, já sei.... esqueci de colocar o país!
Ninguém merece. Depois de ligar na central de atendimento e informar novamente o endereço (sem alteração alguma), pediram que eu aguardasse 5 dias. 5 DIAS!!! Isso porque o prazo de entrega era de 1 dia útil, mas tudo bem. Depois de cinco dias me disseram que os livros tinham acabado de chegar ao estoque, então seriam necessários mais 3 dias úteis para que me enviassem. Aí não agüentei.
Pára! PÁRA TUDO! Pensei em gritar, xingar, ofender a mãe da coitada da atendente, ir até a Saraiva mais próxima e sair rasgando vários livros, abrir uma reclamação no Procon (mesmo sabendo que ele não resolve nada e depois ia querer partir para a ignorância com ele também), entre outras atitudes enlouquecidas. Mas então parei, pensei e resolvi falar a única coisa que valeria a pena e resolveria o caso. Eu disse bem calma: “Não, não e não (enquanto a atendente ainda tentava me explicar o fluxo das entregas e devoluções de mercadoria)... Cancela T-U-D-O! C-A-N-C-E-L-A agora (enquanto ela tentava me acalmar).” Obviamente que não fui tããão fina assim. Xinguei um “pouquinho” a atendente, a Saraiva, o fluxo de blá blá blá deles, os preços dos livros, mais um pouquinho a atendente e depois que anotei o número do protocolo, desliguei na cara dela! Sei que foi uma coisa muito feia, mas precisava exteriorizar minha raiva. Lógico que, depois que desliguei, me senti mal por tudo aquilo, mas aí lembrei que a atendente informou que o prazo para cancelamento era de 5 dias, então xinguei-a mais um pouquinho em pensamento! O pior de tudo é que até agora a compra não foi cancelada, tive que pagar a primeira parcela que já havia sido debitada no meu cartão de crédito e ainda gastar com outro livro, pois não consigo ficar sem ler. Ah, sabem onde comprei esse outro livro? Na loja da, da, da.... Saraiva, é claro! Sei lá, as vezes acho que sou mulher de malandro, mesmo!
Isso me lembrou que essa não foi a primeira vez que a Saraiva me fez passar como idiota. No natal do ano passado, eu decidi presentear minha mãe com um livro. Era um lançamento da Marília Gabriela, chamado “Eu que amo tanto”. Pegando um gancho no livro, li-o em 1 noite. Envolvente, sensível, emocionante, chocante, real. Poderia citar “n” adjetivos, ou melhor 13, pois o livro conta a história de 13 mulheres que amam demais. São depoimentos de mulheres que freqüentam o MADA – Mulheres que Amam Demais Anônimas. Como sou uma mulher muito tranqüila com relação a homem (não entendam isso como excesso de ego ou falta de modéstia), achei todas as histórias surreais. Já sofri por amor (paixão, melhor dizendo), já chorei por homem (moleque, que fique claro), já fiz algumas “loucurinhas” por alguns deles (minha mãe e a Debah – amigona – que o digam), já tomei porre para afogar as mágoas, já beijei por carência, e tantas outras coisas que fazemos, e que são normais quando estamos loucamente apaixonadas. Mas depois de fazer cada uma dessas coisas batia um vazio tão grande. Uma dor na consciência e uma vontade de voltar no tempo e desfazer algumas atitudes. Mas sabia que não era possível e também não tinha como ficar chorando pelo leite derramado. Então, logo dava um jeito de melhorar o meu astral, tirar aquelas situações fatídicas da minha cabeça e pensar que nunca mais faria aquilo. E, para ser sincera, realmente nunca mais fiz algumas destas coisas. Sempre tirava uma lição desses tombos e me esforçava para agir diferente. Mas diante deste livro, das histórias que li, fiquei atônita. Para mim é muito difícil entender como algumas mulheres conseguem perder, ou as vezes nem ter, o amor próprio. Como se submetem à algumas situações de uma forma tão natural. Logo na primeira história percebi que não poderia lê-lo com críticas ou julgamentos. É necessário abster-se desses pensamentos para sentir cada história. Desta forma, ao final do livro você sente um vazio grande por cada uma delas e deseja que cada uma encontre seu caminho e seja muito feliz. É curioso perceber também que todas tiveram uma infância conturbada e, mais uma vez, chegar a conclusão que a estrutura familiar contribui muito para a formação de um indivíduo. Muito embora, lógico, isso não serve como muleta. Sou filha de pais separados desde meus 8 anos de idade e fora todas as minhas excentricidades, tenho uma personalidade muito tranqüila. Mas que interfere em alguma coisinha, interfere. Mas, voltando ao assunto Saraiva, pedi para que o livro fosse entregue em uma das lojas, pois fiquei com medo de não chegar em casa a tempo (era uma data próxima ao natal). Olha, a dor de cabeça foi tanta que quase, por muito pouco (na verdade por conta de um pequenino escândalo que fiz) o natal não chegava antes do livro. Realmente, só por Deus...
Bom, partindo para um assunto mais light, o livro que comprei para me acalmar do ocorrido e me distrair foi Férias, da Marian Keyes. Depois faço um post a respeito.
Té mais.
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