
Olá,
Como vocês estão? Hoje eu estou bem, mas ontem..... vocês não têm noção....
Na verdade, algo parecido já havia ocorrido na quinta-feira da semana passada. Vamos aos fatos.
Banessa e eu viemos trabalhar (por insistência dela) no novo prédio de nosso trampo. Mais ou menos às 17:00 começou uma chuva do cão em São Paulo. Como sentamos no 10º. andar, tivemos uma visão privilegiada, e assustadora, dos caos que instalou-se em SP City. Marginal alagada, Tietê transbordando, filas quilométricas no trem, trânsito caótico por todos os lados, enfim, a visão do inferno.
Decidimos, então, sair do trabalho às 19:10 para pegarmos o fretado que sai às 19:20. Para variar, eu havia esquecido o guarda-chuva em uma das bolsas que troco ao longo da semana. Desta forma, peguei uma “carona” no guarda-chuva da Banessa. Junto conosco estava um colega de trabalho, que também estava sem guarda-chuva. Banessa, com toda sua bondade, ofereceu uma ponta do seu para protegê-lo da chuva. E assim, caminhamos os três embaixo de um único guarda-chuva salvador rumo ao ponto dos fretados. Não contávamos apenas com a fila homérica que também os esperava. Quietinhos, ficamos lá esperando. Esperando mais um pouco. E um tantinho mais. Neste momento, já estávamos encharcados, fedidos, descabelados e gripados. Nosso colega estava se protegendo da chuva justamente embaixo da ponta em que a fita com o fecho do guarda-chuva está costurada. Esta mera fita simplesmente se transformou em uma terrível torneira. Toda a água que batia no guarda-chuva escorria justamente através desta fita. E toda a água que escorria da torneira em forma de fita ia de encontro diretamente com o terno dele. O coitado estava simplesmente encharcado. Quando olhamos para o lado, vimos um rapaz se protegendo da chuva praticamente com um guarda sol, de tão grande que era seu guarda chuva. Eu, muito “discretamente”, comentei com a Banessa e nosso colega: “Ele bem que podia oferecer uma carona, né?! Olha o tamanho deste guarda chuva só para ele...”. Não sei como (ah, tá!), mas em questão de 10 segundos o rapaz virou-se para nós e perguntou se não gostaríamos de juntar os guarda chuvas. Nossa, não precisou oferecer 2 vezes. Quando vimos estávamos todos grudados embaixo dos 2 guarda-chuvas. Até que nossa paciência esgotou-se. Já passavam das 20:00 e até aquele momento nada de fretado. Decidimos então ir de trem. Depois disto, sem grandes novidades. No percurso até o trem, nosso colega e eu expulsamos a Banessa do guarda-chuva e ela seguiu na frente no guarda sol do carona. Quando percebemos, o coitado estava todo para fora tomando chuva, enquanto a Banessa caminhava sussa. Para demonstrar nossa gratidão, pagamos a passagem do carona. Nesta quinta-feira cheguei em casa às 22:00, pode? O pior de tudo foi descobrir no dia seguinte que o horário de saída dos fretados era outro. Tinham partido às 19:00 em ponto. Pode?!!!
Afê, mas nada se compara a ontem. Mais uma vez, o caos iniciou-se por volta das 17:00. Sempre né, como pode?! São Pedro deve ficar sentado em uma nuvem, só de olho no relógio. Só esperando. Quando vê que a galera começou a sair do trampo, já era. Aciona o botão do caos e se diverte. Mas enfim, novamente contemplamos a visão da bagunça do 10º andar. Só que ontem resolvemos sair no nosso horário. Às 18:10 já estávamos na fila. Mais uma vez meu guarda-chuva estava em qualquer outra bolsa, menos na de ontem, mas beleza. E dáli carona no da Banessa. Na fila ficamos sabendo que os fretados da 16:00 estavam atrasados, portanto, não havia previsão para chegada dos da 18:00. Então propus que fôssemos de trem, mas uma garota que também estava na fila nos informou que o trem não estava circulando, pois a linha estava alagada. Quem adorou a informou foi a Tati, que estava desesperada com a possibilidade de ir embora no trem. Na verdade seu desespero maior era em ter que pular o espaço entre a plataforma e o vagão, que diga-se de passagem é enorme, principalmente para a Tati, que mede em torno de 1,50m. Em compensação, meu desespero maior era em ir embora. Por conta disso, acabei não processando a história do trem, e em cerca de 1 min. depois eu novamente propus: “Gente, o que acham de ir de trem”. Tive que ouvir um alto e sonoro “Dããããããããrrrrrr, N-Ã-O T-E-M T-R-E-M!!!!”. Podia ter dormido sem essa, né?! A Camila então teve a idéia de ligar para um antigo fretado que ela pegava e o cara estava próximo de onde estávamos. Marchamos rumo ao fretado, mesmo sem saber para onde ele iria. No meio do caminho, Banessa e eu comentamos sobre o guarda sol do carona da semana passada e o quanto seria “legal” encontrá-lo naquele momento. Pedido feito, pedido atendido. Do nada trombamos com ele, mas como não especificamos o pedido, ele já estava dando carona para um rapaz que media 3. Neste momento avistamos a van que transporta os funcionários até a Paulista, e sem pensar duas vezes resolvemos pega-la. A Camila e a Tati seguiram rumo ao fretado enquanto Banessa, eu, Chico e Diego escalamos o gramado até o prédio. Eu escorregando, enfiando o salto na grama, Banessa quase caindo e os meninos escalando tranquilamente. Corremos até a van e enquanto esperávamos o gordão (amigo do carona) entrar na Van, começamos a escutar algumas pessoas gritando. Percebemos que esse gritos eram para nós, que sem muito esforço, repassamos para o gordão. Essa galerinha estava esperando desde as 16:00 essa tal van, e estávamos, de acordo com eles, furando fila. Fomos xingados, humilhados e deixados de lado. O gordão até tentou tumultuar dizendo que estava esperando a van desde às 14:00, mas logicamente que não colocou e ele foi xingado mais um pouquinho (nossa, em dia de chuva as pessoas ficam muito agressivas, sabe?!). Nós 4 decidimos abandonar o carona (até porque a chuva já havia amenizado) e seu amigo gordo “causador”. Não precisávamos de mais vexame. Francisco então resolver sacar $$ para pegarmos um táxi até um metrô. Quando voltou, ficamos sabendo que a espera para pegar um táxi era de 1h e 30min. Não sei o que deu nele, acho que o mesmo que deu em mim, mas ele soltou depois de uns 30 segundos: “E aí, vamos pegar um táxi”. Rá, agora foi minha vez. Tirei um sarro básico da cara dele, gritei um Dãããããrrrr bem alto e ri muito. Em seguida ficamos sabendo que haviam 3 lugares para ir em pé na van para a Paulista. Como estávamos em 4 pensamos e falamos juntos: “Não, estamos juntos na alegria e na tristeza. Se não dá para irem os 4 de uma vez, não vai ninguém”. Ah, foi lindo. A chuva destrói, quebra, inunda, mas também une as pessoas, viu?! Neste momento reparamos melhor no tal Diego (ele é novo na área). O coitado não tinha tirado seu óculos para enfrentar a chuva, então estava todo molhado, tipo vidro de carro. Não sei como estava enxergando um palmo a sua frente, mas beleza. Decidimos voltar ao princípio. Ligamos para a Camila e soubemos que seu fretado ainda não havia passado. Portanto, corremos rumo ao ponto de ônibus. De repente avistamos o fretado do serviço vindo em nossa direção. O Francisco saiu correndo até ele (o que não foi difícil, visto que a Marginal estava parada) e perguntou se podíamos subir. Graça às leis “super legais” de nosso prefeito, nossa subida não foi autorizada, tendo em vista que havia um guardinha da CET bem na esquina fitando a nossa situação. O motorista indicou o ponto que iria parar e saímos disparados até ele. Quando chegamos lá, avistamos uma fila separada esperando o único fretado que serve para mim e para a Banessa. Nos separamos dos meninos e 10min depois nosso fretado chegou. Para compensar todo o sofrimento, nosso fretado chegou ao destino em 30min exatamente. Mistérios de SP City...
Acreditam que após isso tudo eu e Banessa ainda encaramos uma aula de Spining e outra de alongamento? Pois é, acho que mudei mesmo.....
Bjos
Como vocês estão? Hoje eu estou bem, mas ontem..... vocês não têm noção....
Na verdade, algo parecido já havia ocorrido na quinta-feira da semana passada. Vamos aos fatos.
Banessa e eu viemos trabalhar (por insistência dela) no novo prédio de nosso trampo. Mais ou menos às 17:00 começou uma chuva do cão em São Paulo. Como sentamos no 10º. andar, tivemos uma visão privilegiada, e assustadora, dos caos que instalou-se em SP City. Marginal alagada, Tietê transbordando, filas quilométricas no trem, trânsito caótico por todos os lados, enfim, a visão do inferno.
Decidimos, então, sair do trabalho às 19:10 para pegarmos o fretado que sai às 19:20. Para variar, eu havia esquecido o guarda-chuva em uma das bolsas que troco ao longo da semana. Desta forma, peguei uma “carona” no guarda-chuva da Banessa. Junto conosco estava um colega de trabalho, que também estava sem guarda-chuva. Banessa, com toda sua bondade, ofereceu uma ponta do seu para protegê-lo da chuva. E assim, caminhamos os três embaixo de um único guarda-chuva salvador rumo ao ponto dos fretados. Não contávamos apenas com a fila homérica que também os esperava. Quietinhos, ficamos lá esperando. Esperando mais um pouco. E um tantinho mais. Neste momento, já estávamos encharcados, fedidos, descabelados e gripados. Nosso colega estava se protegendo da chuva justamente embaixo da ponta em que a fita com o fecho do guarda-chuva está costurada. Esta mera fita simplesmente se transformou em uma terrível torneira. Toda a água que batia no guarda-chuva escorria justamente através desta fita. E toda a água que escorria da torneira em forma de fita ia de encontro diretamente com o terno dele. O coitado estava simplesmente encharcado. Quando olhamos para o lado, vimos um rapaz se protegendo da chuva praticamente com um guarda sol, de tão grande que era seu guarda chuva. Eu, muito “discretamente”, comentei com a Banessa e nosso colega: “Ele bem que podia oferecer uma carona, né?! Olha o tamanho deste guarda chuva só para ele...”. Não sei como (ah, tá!), mas em questão de 10 segundos o rapaz virou-se para nós e perguntou se não gostaríamos de juntar os guarda chuvas. Nossa, não precisou oferecer 2 vezes. Quando vimos estávamos todos grudados embaixo dos 2 guarda-chuvas. Até que nossa paciência esgotou-se. Já passavam das 20:00 e até aquele momento nada de fretado. Decidimos então ir de trem. Depois disto, sem grandes novidades. No percurso até o trem, nosso colega e eu expulsamos a Banessa do guarda-chuva e ela seguiu na frente no guarda sol do carona. Quando percebemos, o coitado estava todo para fora tomando chuva, enquanto a Banessa caminhava sussa. Para demonstrar nossa gratidão, pagamos a passagem do carona. Nesta quinta-feira cheguei em casa às 22:00, pode? O pior de tudo foi descobrir no dia seguinte que o horário de saída dos fretados era outro. Tinham partido às 19:00 em ponto. Pode?!!!
Afê, mas nada se compara a ontem. Mais uma vez, o caos iniciou-se por volta das 17:00. Sempre né, como pode?! São Pedro deve ficar sentado em uma nuvem, só de olho no relógio. Só esperando. Quando vê que a galera começou a sair do trampo, já era. Aciona o botão do caos e se diverte. Mas enfim, novamente contemplamos a visão da bagunça do 10º andar. Só que ontem resolvemos sair no nosso horário. Às 18:10 já estávamos na fila. Mais uma vez meu guarda-chuva estava em qualquer outra bolsa, menos na de ontem, mas beleza. E dáli carona no da Banessa. Na fila ficamos sabendo que os fretados da 16:00 estavam atrasados, portanto, não havia previsão para chegada dos da 18:00. Então propus que fôssemos de trem, mas uma garota que também estava na fila nos informou que o trem não estava circulando, pois a linha estava alagada. Quem adorou a informou foi a Tati, que estava desesperada com a possibilidade de ir embora no trem. Na verdade seu desespero maior era em ter que pular o espaço entre a plataforma e o vagão, que diga-se de passagem é enorme, principalmente para a Tati, que mede em torno de 1,50m. Em compensação, meu desespero maior era em ir embora. Por conta disso, acabei não processando a história do trem, e em cerca de 1 min. depois eu novamente propus: “Gente, o que acham de ir de trem”. Tive que ouvir um alto e sonoro “Dããããããããrrrrrr, N-Ã-O T-E-M T-R-E-M!!!!”. Podia ter dormido sem essa, né?! A Camila então teve a idéia de ligar para um antigo fretado que ela pegava e o cara estava próximo de onde estávamos. Marchamos rumo ao fretado, mesmo sem saber para onde ele iria. No meio do caminho, Banessa e eu comentamos sobre o guarda sol do carona da semana passada e o quanto seria “legal” encontrá-lo naquele momento. Pedido feito, pedido atendido. Do nada trombamos com ele, mas como não especificamos o pedido, ele já estava dando carona para um rapaz que media 3. Neste momento avistamos a van que transporta os funcionários até a Paulista, e sem pensar duas vezes resolvemos pega-la. A Camila e a Tati seguiram rumo ao fretado enquanto Banessa, eu, Chico e Diego escalamos o gramado até o prédio. Eu escorregando, enfiando o salto na grama, Banessa quase caindo e os meninos escalando tranquilamente. Corremos até a van e enquanto esperávamos o gordão (amigo do carona) entrar na Van, começamos a escutar algumas pessoas gritando. Percebemos que esse gritos eram para nós, que sem muito esforço, repassamos para o gordão. Essa galerinha estava esperando desde as 16:00 essa tal van, e estávamos, de acordo com eles, furando fila. Fomos xingados, humilhados e deixados de lado. O gordão até tentou tumultuar dizendo que estava esperando a van desde às 14:00, mas logicamente que não colocou e ele foi xingado mais um pouquinho (nossa, em dia de chuva as pessoas ficam muito agressivas, sabe?!). Nós 4 decidimos abandonar o carona (até porque a chuva já havia amenizado) e seu amigo gordo “causador”. Não precisávamos de mais vexame. Francisco então resolver sacar $$ para pegarmos um táxi até um metrô. Quando voltou, ficamos sabendo que a espera para pegar um táxi era de 1h e 30min. Não sei o que deu nele, acho que o mesmo que deu em mim, mas ele soltou depois de uns 30 segundos: “E aí, vamos pegar um táxi”. Rá, agora foi minha vez. Tirei um sarro básico da cara dele, gritei um Dãããããrrrr bem alto e ri muito. Em seguida ficamos sabendo que haviam 3 lugares para ir em pé na van para a Paulista. Como estávamos em 4 pensamos e falamos juntos: “Não, estamos juntos na alegria e na tristeza. Se não dá para irem os 4 de uma vez, não vai ninguém”. Ah, foi lindo. A chuva destrói, quebra, inunda, mas também une as pessoas, viu?! Neste momento reparamos melhor no tal Diego (ele é novo na área). O coitado não tinha tirado seu óculos para enfrentar a chuva, então estava todo molhado, tipo vidro de carro. Não sei como estava enxergando um palmo a sua frente, mas beleza. Decidimos voltar ao princípio. Ligamos para a Camila e soubemos que seu fretado ainda não havia passado. Portanto, corremos rumo ao ponto de ônibus. De repente avistamos o fretado do serviço vindo em nossa direção. O Francisco saiu correndo até ele (o que não foi difícil, visto que a Marginal estava parada) e perguntou se podíamos subir. Graça às leis “super legais” de nosso prefeito, nossa subida não foi autorizada, tendo em vista que havia um guardinha da CET bem na esquina fitando a nossa situação. O motorista indicou o ponto que iria parar e saímos disparados até ele. Quando chegamos lá, avistamos uma fila separada esperando o único fretado que serve para mim e para a Banessa. Nos separamos dos meninos e 10min depois nosso fretado chegou. Para compensar todo o sofrimento, nosso fretado chegou ao destino em 30min exatamente. Mistérios de SP City...
Acreditam que após isso tudo eu e Banessa ainda encaramos uma aula de Spining e outra de alongamento? Pois é, acho que mudei mesmo.....
Bjos
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