
Tenho recordações maravilhosas dos meus natais de infância.
Lembro-me das ceias, das minhas tias trabalhando na cozinha (eu era criança, portanto só brincava), dos meus tios estocando as bebidas, do meu pai ou de algum tio se vestindo de Papai Noel e, principalmente, dos presentes.
Nossa, que expectativa eu cultivava dentro de mim. Mas, como eu sempre fui curiosa, acabava descobrindo os meus presentes antes da noite de natal, mesmo. Ah, e estragava a surpresa da minha irmã e das minhas primas também. Era uma informação muito valiosa para ficar guardada somente comigo, sabe?!
Lembro que, mais ou menos uma semana antes do natal, os presentes já estavam guardados no guarda-roupa da minha mãe. Tinha ano que era no do meu pai, mas o esconderijo era sempre o guarda-roupa. Então, quando o “Papai Noel” me entregava os presentes, eu fazia aquela cara de “nossa, estou surpresa. Era tudo o que eu queria ganhar” e pronto. O meu pai, quer dizer, o Papai Noel ia embora com a sensação de dever cumprido. Ah, a mesma coisa ocorria com minha irmã e minhas primas.
No entanto, a alguns anos atrás (entenda-se 8 anos +ou-) eu fui procurar meu presente no guarda-roupa da minha mãe e me deparei com: “NADA”. Bom, ok, ela ainda não devia ter trazido para casa o meu presente. Nos dias que seguiram até o natal eu fiz a mesma coisa e me deparava sempre com: “NADA”. Já imaginando que minha mãe tivesse descoberto minhas maneiras ultra-sensacionais de encontrar meus presentes, pensei então: “Ahhhh... ela quer, de fato, me fazer uma surpresa este ano!”. Então, fiquei aflita durante os minutos que antecederam a ceia. Bom, depois das barrigas quase explodirem de tanta fartura ingerida durante o jantar, eis que minha mãe caminhou lentamente até seu quarto. Eu, em compensação, comecei a arrumar toda a mesa afim de receber meu tão esperado presente de natal. Depois de ter arrumado toda a mesa e ajeitado toda a louça na pia, minha mãe ainda não voltara do quarto. Ansiosa, entrei em seu quarto e me deparei com ela se arrumando para dormir. De forma muito infantil e automática eu perguntei: “Mãããããããe, cadê meu presente de natal?”. Com a mesma calma com que estava arrumando sua cama, ela se virou para mim e disse: “Que presente o que??? Não acha que você está muito crescidinha para querer presente de natal? Acho que você já está na idade de ME dar presentes de natal, isso sim!!!”
E foi nesse momento que percebi que os papeis haviam se trocado. Eu não iria mais ganhar presentes de natal, eu agora tinha que DAR presentes!!! Foi como um soco na cara, sabe. Acho que faltou uma conversa antes, entende, tipo: “Filha, senta aqui. Olha só, a partir de agora a mamãe não vai mais te dar presentinhos de natal, tá bom? Não, não chora.... calma”. É pedir muito?
Mas, como no final tudo tem uma solução e, se não teve, é porque ainda não chegou o final, a 3 anos eu resgatei essa minha antiga felicidade. Desde que fui morar com o meu amore, eu resgatei meu antigo hábito de descobrir o esconderijo dos meus presentes. Eu simplesmente A-D-O-R-O isso! O mais legal é que ele já descobriu essa minha mania, então todo ano ele tenta encontrar um esconderijo mega ultra secreto para meu presente. Mas não adianta. Eu sempre descubro!
Ele já escondeu na despensa, atrás do meu guarda-roupa (ai, foi super dejavú quando eu descobri), atrás das roupas dele.... e eu já procurei até dentro do forno, mas tudo bem?!
Esse ano, por exemplo, ele deixou duas sacolas de presente atrás da árvore de natal. Confesso que eu demorei uns 3 dias para achar, mas quando descobri foi o máximo. Abri as caixas com todo o cuidado, vi os presentes, experimentei as roupas, guardei tudo bonitinho e fingi que nada tinha acontecido. Na verdade, por pouco tempo (outra característica minha é essa. Além de abrir os presentes eu ainda quero contar que já sei o que eu vou ganhar – péssimo, eu sei). Nem preciso dizer que, por mais um ano, ele ficou P-U-T-O comigo, né?!
Mas o que realmente importa é que eu ganhei uma calça e uma blusinha “LEINDA” da M´Officer, tá?!
Ah, e ganhei mais um montão de coisas. Um Box com 4 livros de bolso da Banessa, um colar “leindo” da Mazinha, um conjunto de sombras da Meire, uma pulseira linda da Katchaça e três pares de sapato "magavilhosos" da minha irmã.
Galera, adorei todos os presentes, viu?! Muito obrigada.
Bjos
Lembro-me das ceias, das minhas tias trabalhando na cozinha (eu era criança, portanto só brincava), dos meus tios estocando as bebidas, do meu pai ou de algum tio se vestindo de Papai Noel e, principalmente, dos presentes.
Nossa, que expectativa eu cultivava dentro de mim. Mas, como eu sempre fui curiosa, acabava descobrindo os meus presentes antes da noite de natal, mesmo. Ah, e estragava a surpresa da minha irmã e das minhas primas também. Era uma informação muito valiosa para ficar guardada somente comigo, sabe?!
Lembro que, mais ou menos uma semana antes do natal, os presentes já estavam guardados no guarda-roupa da minha mãe. Tinha ano que era no do meu pai, mas o esconderijo era sempre o guarda-roupa. Então, quando o “Papai Noel” me entregava os presentes, eu fazia aquela cara de “nossa, estou surpresa. Era tudo o que eu queria ganhar” e pronto. O meu pai, quer dizer, o Papai Noel ia embora com a sensação de dever cumprido. Ah, a mesma coisa ocorria com minha irmã e minhas primas.
No entanto, a alguns anos atrás (entenda-se 8 anos +ou-) eu fui procurar meu presente no guarda-roupa da minha mãe e me deparei com: “NADA”. Bom, ok, ela ainda não devia ter trazido para casa o meu presente. Nos dias que seguiram até o natal eu fiz a mesma coisa e me deparava sempre com: “NADA”. Já imaginando que minha mãe tivesse descoberto minhas maneiras ultra-sensacionais de encontrar meus presentes, pensei então: “Ahhhh... ela quer, de fato, me fazer uma surpresa este ano!”. Então, fiquei aflita durante os minutos que antecederam a ceia. Bom, depois das barrigas quase explodirem de tanta fartura ingerida durante o jantar, eis que minha mãe caminhou lentamente até seu quarto. Eu, em compensação, comecei a arrumar toda a mesa afim de receber meu tão esperado presente de natal. Depois de ter arrumado toda a mesa e ajeitado toda a louça na pia, minha mãe ainda não voltara do quarto. Ansiosa, entrei em seu quarto e me deparei com ela se arrumando para dormir. De forma muito infantil e automática eu perguntei: “Mãããããããe, cadê meu presente de natal?”. Com a mesma calma com que estava arrumando sua cama, ela se virou para mim e disse: “Que presente o que??? Não acha que você está muito crescidinha para querer presente de natal? Acho que você já está na idade de ME dar presentes de natal, isso sim!!!”
E foi nesse momento que percebi que os papeis haviam se trocado. Eu não iria mais ganhar presentes de natal, eu agora tinha que DAR presentes!!! Foi como um soco na cara, sabe. Acho que faltou uma conversa antes, entende, tipo: “Filha, senta aqui. Olha só, a partir de agora a mamãe não vai mais te dar presentinhos de natal, tá bom? Não, não chora.... calma”. É pedir muito?
Mas, como no final tudo tem uma solução e, se não teve, é porque ainda não chegou o final, a 3 anos eu resgatei essa minha antiga felicidade. Desde que fui morar com o meu amore, eu resgatei meu antigo hábito de descobrir o esconderijo dos meus presentes. Eu simplesmente A-D-O-R-O isso! O mais legal é que ele já descobriu essa minha mania, então todo ano ele tenta encontrar um esconderijo mega ultra secreto para meu presente. Mas não adianta. Eu sempre descubro!
Ele já escondeu na despensa, atrás do meu guarda-roupa (ai, foi super dejavú quando eu descobri), atrás das roupas dele.... e eu já procurei até dentro do forno, mas tudo bem?!
Esse ano, por exemplo, ele deixou duas sacolas de presente atrás da árvore de natal. Confesso que eu demorei uns 3 dias para achar, mas quando descobri foi o máximo. Abri as caixas com todo o cuidado, vi os presentes, experimentei as roupas, guardei tudo bonitinho e fingi que nada tinha acontecido. Na verdade, por pouco tempo (outra característica minha é essa. Além de abrir os presentes eu ainda quero contar que já sei o que eu vou ganhar – péssimo, eu sei). Nem preciso dizer que, por mais um ano, ele ficou P-U-T-O comigo, né?!
Mas o que realmente importa é que eu ganhei uma calça e uma blusinha “LEINDA” da M´Officer, tá?!
Ah, e ganhei mais um montão de coisas. Um Box com 4 livros de bolso da Banessa, um colar “leindo” da Mazinha, um conjunto de sombras da Meire, uma pulseira linda da Katchaça e três pares de sapato "magavilhosos" da minha irmã.
Galera, adorei todos os presentes, viu?! Muito obrigada.
Bjos
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