quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Simpatia para se apaixonar


Gente, estou necessitando urgente de uma simpatia para me apaixonar. Pelo amor de Deus.... nada de homem, pois amo demais o meu.
Preciso, na verdade, me apaixonar pela.... pela.... pela.... ACADEMIA!!!

Nossa, como eu acho bonito ver uma pessoa falando que sente falta quando não vai à academia. Queria tanto ser assim...

Com o verão chegando, todos nós gostamos de nos sentir bem na hora de colocar aquele biquininho, certo?! Adoramos quando vestimos uma roupa e nos sentimos bem, concordam?! Então, para vestir uma roupa e me sentir bem, eu preciso pesar 58 kg e ponto!!! Porque 58kg???? Regra de 3!
Isso mesmo, aquela regrinha de matemática que a “Profi” Rosinha ensinou lá em mil novecentos e bolinha, lembra?!
Ah, mas na verdade, eu preciso contar uma coisa antes. A um mês atrás eu estava assistindo o programa Pânico na TV e notei que a Sabrina Sato está com um corpo muito bonito. Muito diferente daquela Sabrina BBB, está um arraso. Então, na segunda feira, eu procurei no Google as medidas dela para saber “o quanto somos diferentes”. Depois apliquei a regra de 3 para saber como faço para ficarmos “iguais”, entenderam??!!! RS
Ela pesa 58kg e mede 1,69. Eu peso...(deixa isso pra lá) e meço 1,65. Desta forma, a equação é a seguinte: =(58 x 1,65) / 1,69 = 56,63.
Sendo assim, obviamente arredondei o peso para 57kg e como podemos oscilar entre 1kg a mais ou a menos, coloquei como meta 58kg. Nomeei essa meta como “Projeto SS 2010”. SS, lógico, de Sabrina Sato.

Obviamente que isso é apenas um parâmetro. Não vou viver a base de saladas ou me matar em academias, mas vou fazer um esforcinho para diminuir a comilança e praticar alguns exercícios. APENAS!

Aiiiii, mas até isso é muito difícil. Tem que ter uma baita força de vontade para não comer pizza todos os dias, massas, doces, ou sei lá, qualquer coisa que engorde. Pombas, aliás tudo o que é bom engorda! Além da força de vontade para recusar guloseimas, tem que ter a força de vontade para trocar de roupa, calçar um tênis e ir praticar algum exercício.

Não é nada raro vermos pessoas correndo ou caminhando nas ruas às 6 ou 7 da manhã ou mesmo 9 ou 10 da noite. Antes de colocar essa meta no meu peso, eu olhava para cada uma dessas pessoas (de dentro do carro, local preferido da sedentária aqui) e pensava o seguinte: “O que será que ela/ele tem na cabeça? Correr/ andar esse horário? Nesse frio/ calor? Será que não tem coisa melhor para fazer?” Hoje, felizmente, eu sei o que eles tem na cabeça. Eles tem muita força de vontade, isso sim.

E é por causa desta mesma força de vontade que eu estou freqüentando uma academia e mudando meus hábitos alimentares. E, de boa, peço a Deus que essa não seja apenas mais uma fase minha vida. Não quero que estes hábitos durem apenas o prazo da empolgação. Quero que seja para sempre. Quero que seja gostoso e bem curtido. Tanto quanto uma paixão, entende?! Parece loucura, né, mas não é. Depois de conversar com alguns amigos que praticam esportes percebi o quanto eles curtem o que fazem. Me disseram que chegam a sentir saudades quando não podem ir a academia. Falam com orgulho de quantos km correm ou quanto de peso agüentam puxar. Antes eu achava tudo muito patético e fútil, mas hoje acho muito bacana.
Na verdade, consegui elaborar uma linha de pensamento sobre o que é fútil e sobre o que é bacana. Por exemplo:
- Freqüentar uma academia diariamente porque quer ter uma vida saudável – BACANA
- Freqüentar uma academia diariamente para xavecar ou desfilar barriguinha sarada – FÚTIL
- Cumprir os exercícios conforme orientação do instrutor – BACANA
- Cumprir os exercícios se olhando no espelho para ver se está com cara sexy – FÚTIL
- Ir com uma roupa confortável para malhar – BACANA
- Ir com uma roupa minúscula e toda maquiada – FÚTIL
- Procurar se interagir e conhecer as pessoas que malham com você – BACANA
- Ficar apenas de papo com a gostosa/ o gostoso da academia – FÚTIL

Pensando desta forma, eu percebi que academia não é só futilidade. Na verdade, é um lugar que tem tudo para ser muito legal.

Bom, enquanto eu não me apaixonar pela academia, vou ter que freqüentar empurrada mesmo.... nem que seja pela Banessa e pelo Lú.
Um salve para os dois.

Ah, e um salve também para a Sabrina Sato!

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

"Seus Plobremas acabaram-si"


MEGA Dica: Suco Seca - Barriga


Ingredientes:

1 maça verde

2 fatias de abacaxi

1 rodela de kiwi

1 copo (250ml) de agua


Modo de Preparo:

Bata as frutas no liquidicador com água e adoce a gosto.


A nutricionista da rede Oba Hortifruti, Marcella Xavier, dá a receita deste suco que auxilia na digestão e no bom funcionamento do instetino. "A maça protege a mucosa do sistema digestivo; o abacaxi possui uma enzima proteolítica (prote o que???? rs), chamada bromelina, que auxilia na digestão de proteínas; e o kiwi é rico em fibras, que favorecem o funcionamento intestinal.


Bom, segundo a tal Marcella, é tiro e queda!


Ah, e para quem não assistiu no Fantástico desde domingo (22/11), seguem as 10 dias para se emagrecer sem deixar de comer:


1) Não pular nenhuma refeição;

2) Use sempre um prato menor;

3) Conte as calorias dos alimentos;

4) Preste atenção no que come;

5) Coma mais proteína;

6) Tome sopa;

7) Evite variedades;

8) Coma laticínios;

9) Perca gordura dormindo;

10) Ginástica do instante.


E vamos que vamos.... projeto verão 2010!


Bjo

Indicação de Leitura


Como todos que me conhecem sabem, eu AMO ler.
Pode ser um livro, revista antiga, atual, panfleto, cardápio, outdoor, entre outros.

Na minha primeira visita à casa da Rita, ela me emprestou um livro chamado Casório?!, da escritora Marian Keyes. Ela, por cima, comentou comigo que tinha adorado a leitura e que devorou o livro em uma semana. Isso me motivou ainda mais, pois adoro histórias bacanas.
Na verdade, adoro livros que contem histórias, que me transportem para aquele momento narrado, que me deixem completamente em sintonia com que está sendo contado.
Mas, infelizmente, tenho uma característica nada comum. Só curto uma boa história quando conheço o final. Isso serve tanto para livros quanto para filmes.
O que acontece comigo é que quando conheço o final da história, eu curto cada passagem, presto mais atenção nos sinais e nos lances ocorridos e tento imaginar como aquele final poderá se encaixar no contexto que estou vendo ou lendo. Para mim, essa é a diversão.
Quando assisto um filme ou leio um livro que não conheço o final, na primeira vez não tem muita graça. Eu sinto que perdi vários detalhes importantes, várias falas necessárias ou deixei de prestar atenção no que deveria ser o foco. Então, quando assisto ou leio pela segunda vez, tudo muda de figura. Ou me encanto ou detesto.

No caso de filmes, minha técnica é sempre perguntar para as pessoas o que acontece no final. Se eu gostar da história e do final eu assisto. Para livros eu sou mais ligeira. Eu leio a sinopse, as 5 últimas páginas (o desfecho está sempre ali) e em seguida começo a ler o livro.
Imagino que para muita gente isso deve parecer estranho e sem nenhum sentido, mas para mim faz toda a diferença. Não suporto quando peço às pessoas para me contarem o final e elas não contam e ainda fazem o comentário: “Ah.... assim não tem graça! Tem que assistir/ler para ver!!!”. Ahhhhh.... isso me deixa louca!
EU, apenas EU, sei o que tem graça para mim ou não. Se estou pedindo para me contar o final, pombas, então me conte!!! Que gente complicada.... RS

Voltando ao tema focal, o livro Casório?! é muito bom. Aliás, é bom demais!!!!
Tem bem que umas 600 páginas, mas é tão engraçado que eu não conseguia parar de ler. Obviamente, li as 5 últimas páginas e descobri o final e então, saboreei o livro com gosto.
Ele conta a história de uma irlandesa de 26 anos, Lucy Sullivan, que mora em Londres e divide um apartamento com mais duas amigas. Ela trabalha em um escritório e detesta o que faz. Há vários núcleos no livro. Há os amigos do escritório (uma gostosa, uma gorda curiosa, uma certinha e um novato doido), as amigas de apartamento (2 loiras, lindas e sedutoras amigas de peitos fartos) e os homens (um irlandês nada confiável, um americano doido, o dono da locadora e o amigo gato de infância). Há história começa com Lucy e suas amigas de escritório indo consultar uma cartomante. A previsão para Lucy é que ela se casará em 1 ano.... mas com quem???
Só para vocês terem uma noção, assim que terminei de ler repassei-o todinho lendo novamente as partes que estavam relacionadas ao final. Coisa de doido, né?! rsrsrs
Como nem todos curtem saber o final da história, não vou falar com quem ela vai ficar..... ahgg... você não sabem como isso é difícil para mim!!!! Mas fica a indicação...
Junto com a indicação vai um conselho. Só leia este livro se você não tiver nada contra mulheres que bebem e ficam bêbadas, ok?!

Ainda no tema livro, semana passada fui com a “Banessa” (chamo-a assim por conta do sotaque dos espanhóis que vivem por aqui) na Saraiva para comprar um livro. Choquei!!! Não tem nenhum livro com preço inferior à R$ 40,00... na minha opinião, isso é um absurdo. Não há incentivo nenhum a leitura com esse preço. Reconheço todo o trabalho que há em torno dele, mas com as facilidades e tecnologia de hoje, você consegue baixar qualquer livro pela internet gratuitamente. Portanto, os preços deveriam ser bem mais compatíveis com nossos salários. Bom, saí de lá com as mãos abanando, lógico.
Para minha surpresa, no dia seguinte assim que chegou no serviço, abri um email da Saraiva com a seguinte informação:
“Karina, estamos com saudades de você! Como forma de demonstrar nosso sentimento, estamos lhe presenteando com um desconto de R$ 30,00 nas compras acima de R$ 99,00.”
PARA, PARA TUDO!
Quem me conhece sabe o quanto sou alucinada por promoções, descontos, outlets, ponta de estoque, etc.
Ah Tá! que eu não ia aproveitar esse “presente”. AMEI!!!
Então entrei no site e comecei a minha busca. Foi quando descobri uma grande sacanagem! Os mesmos livros vendidos na loja (acima de R$ 40) saem pela metade do preço no site, pode??!!!
Bom, passada a indignação veio a alegria. Comprei 5 livros pela bagatela de R$ 73,50, sendo eles:
- A Casa dos Budas Ditosos - Luxuria -col. Plenos Pecados - Ribeiro, Joao Ubaldo - Indicação da Banessa (ela assistiu a peça) e do Wellington (mais conhecido como carioca)
- Os Delirios de Consumo de Becky Bloom - Kinsella, Sophie - Porque será que eu comprei, né?!!!
- A Cidade do Sol - Hosseini, Khaled – Indicação da amiga da Banessa
- O Vendedor de Sonhos - Cury , Augusto – Indicação do Wellington
- Os Crimes Abc - Col. L&pm Pocket - Christie, Agatha – Ahhh…. Não podia deixar minha “queridinha” de fora. A-D-O-R-O os livros da Ágatha Christie

Bom, deixando de lado a reclamação quanto ao sistema de entrega da Saraiva (até agora não chegou), estou super ansiosa!!!

Se alguém já leu algum destes livros e quiser me escrever sobre o final, vou AMAR.

Um beijão

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Uma simples noite de sábado....


A favor da liberdade para se comer pizzas!

Não meus caros, não se trata de poder ou não comer pizza, regime, calorias ou malhação.
Este post denunciará toda uma situação envolvendo uma simples noite de sábado recheada de pizzas.

Eram aproximadamente 7 da noite quando minha madrinha teve a grande idéia de comermos pizza. Estávamos, até aquele momento, tia Rosana, tio Paulo, Melina (minha prima e filha mais nova do casal anterior), minha madrinha e eu.
O destino combinado era a casa da tia Rosana e tio Paulo (obs. importante: esta casa NUNCA está vazia). Enquanto partimos para lá, minha madrinha foi até sua casa buscar um livro para emprestar à minha tia Rosana.
Assim que chegamos já encontramos com a Marcela (minha prima e filha mais velha dos donos da casa, portanto co-dona da casa também), seu namorado Bruno e seu filhote Rafinha. Após os cumprimentos, minha tia sacou de uma gaveta uns 50 panfletos de pizzaria para escolhermos. Escolhida a pizzaria, começou a discussão sobre os sabores. Essa parte geralmente é bem complicada, né?! Quando estamos apenas o Luiz e eu já há um “pega pra capá” quanto aos sabores. O Lú não come cebola de jeito nenhum e eu sempre peço pizza de portuguesa. Como somos apenas nós dois, seria muito fácil se cada um escolhesse uma metade da pizza, sim?! Errado, pois um tem que dar pitaco na do outro. Como eu peço SEMPRE de portuguesa, ele sempre grita de onde está: “Tem que ser sem cebola, viu?!”. Obviamente, eu para não ficar por baixo, sempre implico com os sabores que ele escolhe. Atum com ovos gratinada – “DE NOVO???”, Frango com Catupiry – “AH, MUITO SECA!!!”, Calabresa (sem cebola) – “NÃO, NÃO, SEM CEBOLA NÃO TEM GRAÇA”, e por fim, logo após a mocinha da pizzaria nos mandar para o quinto dos infernos, decidimos ficar com meia portuguesa SEM cebola e meia atum com ovos gratinada (percebe-se que toda a minha discussão foi apenas para encher o saco, né?! Sempre optamos por ela). Bom, se essa confusão toda ocorre com 2 pessoas escolhendo uma simples pizza, quem dirá 6 pessoas escolhendo.... ah, outra discussão, quantas pizzas iremos pedir????
Bom, 1 hora depois ligamos para a pizzaria e fizemos o nosso pedido. Aleluia!!!
Enquanto aguardávamos ansiosos (e como) a entrega das pizzas, chegaram à casa da minha tia: tio Ítalo, Mayara (minha prima, filha do meu tio Ítalo), minha madrinha, tia Regina (mãe da minha madrinha e minha tia avó), Tonino (irmão da minha madrinha), Fabinho (marido da Melina) trazendo suas 2 afilhadas, Daniele, Douglas e a pequena Lavínia (o Douglas é o irmão mais novo do meu tio Paulo, a Dani é sua noiva e a Lavínia é a filhinha do casal). Quando vi esse monte de gente, óbvio, achei que era festa. Então falei para o meu tio Ítalo ligar e chamar sua mulher. Solicitação atendida, chega então minha tia Regiane e o outro filho do casal, o Mário. Ah... que delícia, parte da família reunida!!! Só faltam as pizzas.
BI – BI! BI – BI! (sonoplastia da buzina da moto do entregador de pizza). U-HU, não faltam mais, elas chegaram!!! Nossa, quanta agitação. Enquanto a Mayara descia para pegar as pizzas, minha tia e eu arrumávamos a mesa e chamávamos as pessoas. A Lavínia se instalou em uma das cadeiras e começou a cantar o seguinte bordão: “PIA, PIA, PIA (querendo demonstrar toda a sua felicidade com a chegada das pizzas. PIA, na linguagem dela, significa Pizza). De repente a Mayara grita lá da rua: “Tio Paulo, desce aqui!”. Óbvio, muitas pizzas para a coitada trazer sozinha. Em seguida ouvimos o tio Paulo: “Tonino, vem cá!”. Não é possível, três pessoas para trazerem 5 pizzas??? Ou será que pegamos aquelas promoções do tipo “compre uma e leve duas”. Será???? Que tudo, pensei, já sentindo uma fome do caramba.

E assim continuamos lá, a espera das tão aguardadas e desejadas pizzas, quando a Mayara adentra a cozinha com a face pálida.
- Nossa, o que aconteceu? Perguntamos todos juntos.
- Gente, roubaram a moto do entregar! Ela conseguiu balbuciar.
Logicamente, todos correram para a janela afim de ver alguma coisa. Conseguíamos ver o entregar com o celular pra lá e pra cá, meu tio olhando para o final da rua e o Tonino ainda tentando entender a situação. Enquanto isso, a ingênua Lavínia, que de ingênua não tem nada pois conseguiu entender direitinho a situação, continuou sentadinha do mesmo jeito e começou a cantar o seguinte bordão: “hum tem PIA” (querendo uma resposta a para questão “Não tem pizza”?). Pode???
A minha fome era tão grande que me fez soltar a seguinte pergunta: “Ok, ok, roubaram a moto do entregador. Mas onde estão as pizzas???”
E a Mayara, na inteligência dos seus 12 anos me disse: “Dãããããããããrrrrrrr, estava na moto!!!!!”

Foi aí que meu desespero começou. E as questões filosóficas também, óbvio. Tenho por hábito enxergar uma situação sempre por uma ótica mais profunda.

Segundo a Mayara (testemunha presente no momento em que os delinqüentes agiram) disse-nos que 2 meninos (pois segundo ela, ambos eram do seu tamanho. Na verdade, relato inútil, pois ela com 12 anos já está do meu tamanho) que vinham do início da rua do nada pularam na moto e a levaram no momento em que ela estava entregando o dinheiro ao motoboy. Então ela gritou meu tio Paulo, que em seguida gritou o Tonino. E para finalizar, repetindo as mesmas palavras usadas por ela: “ E foi isso!”

Meu Deus, como assim “foi isso”??? Várias questões se passaram pela minha cabeça:
- Geralmente os entregadores de pizza trabalham com motos próprias, ou seja, não haviam roubado apenas a moto de uma pizzaria, mas sim o meio de trabalho de uma pessoa;
- Olha o ponto onde chegamos, meninos (segundo a Mayara) roubando um trabalhador em pleno exercício de sua função.
- Minha família mora neste mesmo lugar desde que se entendem por gente e todo mundo no bairro sabe disse.
- Os meninos não estavam interessados nas pizzas, óbvio. Então porque não aguardaram que a entrega fosse feita e depois agissem? Nossa, que frieza a minha! Mas foi um pensamento...
- E a coitada da Mayara, ficou super assustada com o que aconteceu;
- Aliás, quem foi o sem noção que mandou uma criança de 12 anos descer para pegar as pizzas?
- Por falar em Mayara, alguém precisa ensinar para essa menina que primeiro se retira a mercadoria, depois se paga. Olha que sem noção, estava entregando o dinheiro ao motoboy sem ter pego as pizzas, fala sério.
- E por falar nisso, será que se a moto for encontrada, as pizzas ainda estarão quentinhas?
- Ai, ai, ai... tem como alguém conversar com a Lavínia e explicar a situação para ela. Tipo assim: “Lalá, num vai tê pia agola. Uns minininhos folam passiá com a motoca do tio da pia, mas já já eles chegam, ta bom lindinha?”

Bom, enquanto eu pensava tudo isso, deu tempo do entregador ligar para a polícia, meu tio Paulo ligar para pizzaria e comunicar o ocorrido, a pizzaria entrar em contato e avisar que os policiais encontraram a moto na altura do motel Jumbo (um dos pontos de referência da Sapopemba, a 3ª. maior avenida do mundo – Nossa, sentia o maior orgulho de falar isso quando morava na Zona Leste), meu tio Paulo ir com o Tonino e com o motoboy até a pizzaria e os policiais chegarem até a casa dos meus tios. Afê!!!
Na verdade, a moto do entregador tem um alarme que bloqueia a moto em 100 metros. Um chip fica na moto e outro no cadarço dele (seja lá o que for esse sistema) Só sei que, assim que roubaram, o entregador apertou esse chip e quando a moto parou, havia um carro da polícia bem no local (Nossa, inédito!). Assim que a moto parou, os “meninos” abandonaram-na e saíram correndo. Os policiais, muito ligeiros, avistaram a caixa acoplada da pizzaria e entraram em contato. E enfim, a história terminou.

Ah Tá!!! Terminou uma ova, eu ainda estava com muita fome!!!
Meu tio, na pizzaria mesmo, fez novos pedidos (na verdade o mesmo, pois senão seriam novas confusões quanto sabores, cebolas, etc...) e pediu para entregarem.
Enquanto aguardávamos a nova entrega, ficamos planejando alguns meios de segurança, do tipo um subir na laje, outro ficar na janela, e todos se comunicando através do rádio (é Mané, na casa dos meus tios, todos têm rádio). E, óbvio, na linguagem TKS e QAP.... RS

Para entregar as pizzas, o próprio dono da pizzaria foi com o seu carro até a casa dos meus tios. O coitado não queria outro prejuízo, com certeza. Praticamente todos os homens desceram para busca-las, inclusive o Rafinha, que ao subir as escadas, deixou sua esfiha de chocolate cair e todo o recheio ir para o estômago na Princesa (a cachorra de segurança -kkkk- dos meus tios). Ficamos sabendo disso porque na hora em que a Marcela foi cortar a esfiha para o Rafinha comer, ela ficou reclamando que tinha vindo pouco chocolate, que era miguelagem, que devia ser chocolate de 3ª.....
Bom...
Mesa pronta, pizzas quentinhas, estômagos famintos. Combinação perfeita! Noite perfeita!
Mas a diversão apenas começou quando a minha tia soltou o seguinte comentário: “Gente, anota o nome dessa pizzaria para nunca mais pedirmos pizza lá!”
Nesse momento eu não agüentei e soltei: “Tia, na verdade, a pizzaria é que está anotando seu nome e endereço para NUNCA mais atender seus pedidos.”

Depois desse prejú que a pizzaria levou (pois teve que jogar fora as 5 pizzas “roubadas”) e de toda a dor de cabeça causada, minha tinha ainda quer pagar de importante.... Ah ta!

Bjos.